Feliciano dobra aposta de fake news e diz que PT fechará igrejas: “Barra vai pesar”

Atualizado em 15 de agosto de 2022 às 19:28
Base evangélica exige Marcos Feliciano como candidato ao Senado na chapa de Tarcísio
O deputado Marco Feliciano Foto: Vinicius Loures

Marco Feliciano, candidato a deputado federal pelo PL-SP, reafirmou à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, que “a comunidade evangélica tem muito receio” de um retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência. Segundo o pastor, o partido seria “a expressão viva do mal” no Brasil.

“Existem muitas formas de se fechar uma Igreja. Uma delas é calando os pastores ou obrigando religiosos a terem condutas anti bíblicas. A igreja fisicamente estará aberta, mas na prática estará fechada”, diz ele.

A presidenta do Partido dos Trabalhadores afirmou nesta segunda-feira (15) que a agremiação estuda entrar com uma representação contra o deputado.

“Lula governou esse país por oito anos. Quando é que fechou uma igreja, perseguiu evangélicos, um pastor?”, questionou Gleisi Hoffman, lembrando ainda que foi o ex-presidente que sancionou a Lei da Liberdade Religiosa e ainda criou o Dia  Nacional da Marcha para Jesus.

Feliciano disse à rádio CBN, no domingo passado (14) que haveria uma perseguição aos evangélicos caso Lula fosse eleito que poderia “culminar no fechamento de igrejas”.

“Se o PT quer me processar por expressar minha opinião e crenças, que processe! Nunca tive medo deles e sou eleito pelo povo de Deus justamente para combater o mal”, disse Feliciano à Folha de S.Paulo. “Se no passado, o governo do PT tentou quebrar as igrejas com interpretações absurdas feitas pela Receita Federal, vai me dizer que agora, que somos a principal base de sustentação social de Bolsonaro, vão deixar barato? Se existem três grupos que têm que se cuidar no Brasil com os comunistas são evangélicos, militares e policiais. Se o PT ganhar a barra irá pesar!”.

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