
Foto: Alejandro Zambrana/TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou a condição das Forças Armadas para que seja realizado um teste de integridade das urnas eletrônicas no dia da eleição com a participação dos eleitores, segundo o Estadão.
O Ministério da Defesa vinha insistindo para que o teste fosse realizado nas seções de votação. O TSE concordou em fazer uma verificação em caráter experimental em algumas seções eleitorais.
A corte eleitoral informou que a testagem dos equipamentos na eleição será parte de um “projeto piloto complementar”, mas não detalhou se o procedimento será adotado nas eleições deste ano. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (31) em reunião do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, com o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira.
Os testes de integridade das urnas sempre foram feitos em urnas aleatórias levadas aos Tribunais Regionais eleitorais. O exame era realizado a partir de acionamento por servidores da justiça eleitoral. Os militares defendem que o teste passe a ser realizado com eleitores reais, em vez de técnicos, nas seções eleitorais e com registro de biometria.
De acordo com o TSE, as áreas técnicas do tribunal e da Defesa defenderam a importância dos teste de integridade das urnas. Os profissionais que atuam nas Forças Armadas e na Justiça Eleitoral devem apresentar as mudanças no procedimento de testagem.
A corte eleitoral garantiu ainda que serão disponibilizados todos os boletins de urna (BU) para que partidos políticos, eleitores e entidades independentes possam conferir o resultado e o procedimento de totalização.