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Na manhã desta quinta-feira (15), Clébio Lopes Pereira, o Jacaré, candidato a deputado federal que declarou um patrimônio de R$ 5,1 milhões em espécie, foi preso pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MP-RJ) na terceira fase da operação Apanthropia, desencadeada hoje em Itatiaia, município do Vale do Paraíba fluminense.
A Justiça autorizou a prisão de Jacaré e de outras quatro pessoas, incluindo o vereador e ex-prefeito Silvano Rodrigues da Silva, o Vaninho. Candidato pelo partido União, Clébio Jacaré é apontado como um dos mais atuantes lobistas do Estado do Rio, com negócios suspeitos especialmente na área de Saúde. Jacaré foi preso em sua casa, na Barra da Tijuca.
Em 2020, seu nome apareceu nas investigações da Operação Favorito – que levaria à queda do governador Wilson Witzel. No ranking dos candidatos mais ricos no Estado do Rio, Clébio aparece na nona posição, com um patrimônio total de R$ 15,9 milhões. Com informações do Globo.
O juiz Marcelo Rubioli, titular da 1ª Vara Criminal Especializada em Crime Organizado do Tribunal de Justiça, ordenou o afastamento de seis dos dez vereadores da Câmara Municipal de Itatiaia. Com informações do Globo.
Eles são acusados de peculato e de compor uma organização criminosa por assumir ilegalmente o controle da Prefeitura local e promover uma farra com os recursos públicos por intermédio de nomeação de funcionários fantasmas e de contratações fraudulentas.
No pedido de prisão deferido pelo juiz Marcello Rubioli, o Gaeco alegou que o esquema liderado por Jacaré arrenda informalmente prefeituras fluminenses, como teria ocorrido em Itatiaia, mediante pagamento de propina a prefeitos e vereadores, e, no momento seguinte, inicia uma série de negócios escusos.