A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia determinou neste domingo (25) que seja removida das redes sociais a notícia falsa de que o ex-presidente Lula (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF) teriam um suposto plano de “assassinar o candidato Jair Bolsonaro (PL)”.
A decisão foi pedido da Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula/Alckmin, composta pelos partidos PT, PV, PCdob, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.
Segundo o escritório de advocacia da campanha do Lula, diversas contas em redes sociais divulgaram que o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, teria tuitado que o STF e Lula teriam mandado matar Bolsonaro. Foi provado, porém, que a conta do Twitter atribuída a Paulo Maiurino é falsa.
A fake news foi publicada inicialmente em 2021, quando Maiurino ocupava o cargo de diretor-geral da PF. Recentemente, a mesma notícia falsa foi lida pela jornalista Leda Nagle e depois editada de forma a parecer que ela estaria anunciando um fato verídico, passando a repercutir nas redes.
A liminar determina a remoção de publicações de nove contas. A ministra Cármen Lúcia também determinou que fossem identificados os responsáveis pelas postagens e deu prazo de 24 horas para que as redes sociais removam essas publicações.