Saiba qual a estratégia de Bolsonaro contra pesquisas do 2° turno

Atualizado em 6 de outubro de 2022 às 6:57
Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Bolsonaro planeja um ataque coordenado aos institutos de pesquisa na reta final da corrida ao Planalto. Integrantes da campanha divulgaram vídeos em suas redes sociais desestimulando os apoiadores do presidente a responderem os levantamentos do Datafolha e do Ipec. O material circula amplamente em grupos de WhatsApp e Telegram.

O objetivo, segundo fontes do Globo, é estabelecer uma diferença significativa entre a intenção de voto em Bolsonaro e o resultado que aparecerá nas urnas em 30 de outubro, contribuindo para levantar suspeitas sobre o trabalho dos institutos e também da justiça eleitoral e das urnas eletrônicas.

Do mesmo modo, aliados do presidente tentam viabilizar uma CPI das Pesquisas na Câmara e no Senado. Marcos do Val (Podemos), autor do requerimento no Senado, afirma ter o número de assinaturas necessário para apresentar a demanda ao presidente da casa Rodrigo Pacheco (PSD). Na terça-feira (4), o ministro da Justiça, Anderson Torres, atendeu a um pedido da campanha de Bolsonaro e ordenou que a Polícia Federal investigue os institutos de pesquisa. Os alvos da investigação não foram divulgados.

Na véspera da eleição, o Datafolha apontava que Lula tinha 50% das intenções de voto e Bolsonaro, 36%. Já o IPEC dava 51% para Lula e 37% para Bolsonaro. O resultado do primeiro turno revelou a marca de 48,43% para o petista, ante 43,20% para o atual presidente. Os institutos justificaram a diferença alegando que houve uma migração do chamado “voto útil” para Jair Bolsonaro no primeiro turno.

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