TSE manda redes sociais apagarem fake news de Carla Zambelli sobre urnas eletrônicas

Atualizado em 7 de outubro de 2022 às 0:03
Deputada Carla Zambelli
Foto: Reprodução

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Paulo de Tarso Sanseverino determinou nesta quinta-feira (6/10) que as redes sociais Kwai, Twitter e YouTube removam um vídeo com fake news sobre as urnas eletrônicas. O vídeo foi compartilhado pela deputada federal Carla Zambelli e por vários outros apoiadores do candidato Jair Bolsonaro.

O vídeo sugere falsamente que urnas eletrônicas estariam sendo manipuladas em um sindicato que teria relação com o Partido dos Trabalhadores (PT) e com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

“Verifica-se que as publicações impugnadas transmitem desinformação e sugerem situações
gravemente descontextualizadas, prejudiciais à integridade do próprio processo eleitoral e também à honra e à imagem do candidato do PT”, afirmou o ministro Paulo de Tarso Sanseverino.

O ministro deu prazo de 24 horas para que as redes sociais Kwai, Twitter e YouTube removam as publicações. Caso a decisão não seja cumprida, haverá multa no valor de R$ 50 mil. A deputada Carla Zambelli e outros apoiadores de Bolsonaro que publicaram fakenews terão dois dias para apresentar defesa.

A decisão foi concedida após a Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula/Alckmin, ter entrado com uma ação junto ao TSE. Para os advogados da coligação, é nítida a estratégia ilegal de desinformação promovida por Zambelli e pelos demais apoiadores de Bolsonaro.

“Esse conteúdo totalmente inverídico tenta induzir o usuário da Internet a crer na ocorrência de fraude no processo eleitoral”.

A Coligação Brasil da Esperança, que tem como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é formada pelos partidos PT, PV, PCdob, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

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