A jornalista Malu Gaspar teve acesso a conversas em um grupo de WhatsApp realizadas por conselheiros da OAB-MG nas quais o conselheiro da entidade Eliseu Marques defendia o fuzilamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após chama-lo de bandido, defendendo ainda o fuzilamento do presidenciável mais votado no primeiro turno e de “outros que deveriam ter o mesmo fim”.
“Este bandido tinha que ser fuzilado a exemplo de outros que deveriam ter o mesmo fim”, escreveu o conselheiro no grupo que tem cerca de 160 membros, todos integrantes da OAB.
O administrador do grupo, de acordo com a jornalista, seria o presidente da seccional da OAB mineira, Sérgio Leonardo.
O comentário veio na esteira de outro, que afirmava que o Brasil viraria Cuba após uma possível vitória de Lula nas eleições. Membros do mesmo grupo aconselharam que os conselheiros bolsonaristas gravassem vídeos nas redes sociais, apresentando-se publicamente na defesa do bolsonarismo.
Tal comentário faz alusão ao vídeo que viralizou da ex-vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB em Uberlândia (MG), que atacou nordestinos por votar em Lula. Ela pediu licença do caso após a repercussão negativa do episódio.