A manobra usada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para aumentar o comparecimento do grupo entre 60 e 94 anos, funcionou. Quase 1 milhão de idosos compareceu ao primeiro turno das eleições após o INSS publicar uma portaria no dia 3 de fevereiro, que passou a considerar o comprovante de votação como prova de vida para aposentados e pensionistas. Com informações do Valor Econômico.
Em fevereiro deste ano, a presidência do INSS divulgou a Portaria nº 1.408, que inclui a votação nas eleições como um dos meios de válidos de realização da prova de vida.
Essa decisão pode ter aumentado o eleitorado apto a votar nessa faixa etária, que cresceu mais do que o eleitorado total.
Segundo o levantamento do Valor Data, a abstenção se manteve acima daquela registrada no 1º turno das eleições de 2018, para praticamente todas as faixas etárias até os 50 anos. A partir dessa idade, a abstenção caiu até os 94 anos, passando a aumentar a partir daí.
No eleitorado total, a abstenção foi de 20,9%, levemente superior do que em 2018, que registrou 20,3%.
Entre os eleitores de 70 a 74 anos, a abstenção chegou a cair 5,8 pontos percentuais, chegando a 38,9%. Nesta idade, o eleitor não é mais obrigado a comparecer. Em 2018, esta faixa etária registrou um comparecimento de 44,7%
Fake News
Circulou em grupos de Telegram e WhatsApp que a prova de vida no voto se daria apenas mediante o voto em Jair Bolsonaro; isso seria possível de ser detectado por haver uma ligação entre os sistemas do TSE e do INSS.
A mentira tomou tal proporção que precisou ser desmentida pela Justiça Eleitoral em seu site