Felizes quatro anos novos. Por Fernando Brito

Atualizado em 30 de outubro de 2022 às 13:21
O ex-presidente e candidato Lula (PT) em evento de campanha
Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert

Por Fernando Brito

Chegamos ao primeiro dia dos próximos quatro anos.

Hoje começam 2023, 2024, 2025 e 2026 e vamos decidir se estes serão anos felizes ou, de novo, quatro anos de apreensão, sofrimentos e vergonhas como foram os quatro que vão se encerrando desde o fim de 2018.

Saberemos se vamos levantar e retomar a caminhada, mesmo sofridos, feridos e mesmo sem tantos que nos deixaram mais cedo do que deveriam.

Sim, somos um país mais triste, mais pobre, mais cheio de ódios do que éramos, mas, ao menos, um Brasil que fez tudo para reagir.

Ou melhor, de um povo que fez tudo para reagir, porque a sua elite, em especial a do dinheiro e da mídia, fingia choque e desgosto, mas tergiversava diante do avanço do mal e dos métodos milicianos das políticas de governo.

Abusou-se da fé e corromperam-se políticas de Estado como nunca antes na história da República e a parcela mais pobre e desvalida da população resistiu em sua lucidez, muitas vezes quase instintiva.

E contou, para isso, com um líder raro, que tudo suportou nestes longos anos de martírio e que, ao 77 anos, entregou cada minuto da fase final de sua vida a montar uma frente política ampla, trocando o ressentimento por disposição e ação pela concórdia.

Lula encarnou o Brasil que quer paz para ter justiça no lugar de um país que faz de sua bandeira a mortalha dos humildes.

E é com ele que iremos, agora, às urnas para dizer que o mal, embora espalhado como um vírus entre nós, não vencerá.

Vamos juntos e vamos vencer, em nome de nossos filhos e nossos netos e até daqueles que já nos faltará tempo para conhecer, mas que serão a continuidade de nossas vidas.

Vote, faça História, liberte o Brasil das correntes do ódio, apanhe de volta nossa bandeira das forças da escuridão e abra as janelas dos próximos quatro anos e, certamente, dos outros que nos virão cheios de democracia.

É hoje que se faz o futuro.

Texto publicado originalmente em Tijolaço

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