
O relatório das Forças Armadas sobre o processo eletrônico de votação, peça considerada chave para a escalada ou arrefecimento dos ânimos golpistas da extrema-direita, foi divulgado na tarde desta quarta-feira (9) e, em resumo, atesta a lisura do pleito que reconduziu Luiz Inácio Lula da Silva a presidência, derrotando a Jair Bolsonaro.
O documento tece ressalvas ao comportamento do TSE, que segundo os militares impôs dificuldades ao trabalho de fiscalização, mas não aponta qualquer falha concreta que tenha sido capaz de comprometer o resultado final da apuração dos votos.
O dossiê elaborado aponta inconsistências e especula vulnerabilidades, apresentando sugestões para as futuras eleições.
Sem maiores detalhes técnicos de como isso ocorreria, uma vez que as urnas não são conectadas pela internet,o relatório diz que a urna não estaria isenta de eventual código malicioso.
Um dos principais tópicos abordados pelo texto refere-se à baixa adesão ao projeto-piloto da biometria nas urnas. Uma das sugestões formuladas pelos militares havia sido a utilização da biometria nos testes de integridade, o que foi acatado pelo TSE em 13 de setembro.
A quantidade de votantes voluntários, entretanto, foi inferior ao esperado no primeiro turno: apenas 12,9% dos 15.801 eleitores que realmente foram votar em suas seções eleitorais. A Defesa pediu ao TSE que promovesse uma campanha para incentivar o comparecimento a essas urnas, mas foi vetado pela Corte.
Apesar do tom reticente do relatório, permeado de críticas ao TSE, sua conclusão mais relevante é que tanto no primeiro quanto no segundo turno não houve divergência nos boletins de urna apresentados na seção eleitoral e naqueles que foram totalizados pelo site do Tribunal Superior Eleitoral.

Veja abaixo a conclusão do relatório:




Acesse aqui a íntegra do relatório.
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