
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) pediu à Wikipédia a exclusão do verbete dedicado a Silvinei Vasques, diretor-geral da corporação. O ofício formalizando a demanda também solicita a revelação dos nomes dos usuários que editaram as informações na página.
Nela, consta que o diretor-geral é “bolsonarista”. Vasques fez uma postagem no Instagram às vésperas do segundo turno pedindo voto para Bolsonaro (PL). Depois da repercussão negativa, ele apagou o conteúdo.
Também consta do verbete a informação de Vasques agrediu um frentista de posto em Goiás (GO), passando a responder por um processo disciplinar interno. Atualmente, o caso está sob sigilo de 100 anos.
O conteúdo destaca casos recentes de violência em que a PRF esteve envolvida, como a chacina da Vila Cruzeiro, em que 23 pessoas foram mortas em maio deste ano no Rio de Janeiro, e o assassinato de Genivaldo de Jesus, asfixiado em um camburão da corporação em Sergipe. Menciona ainda as blitzes realizadas durante o segundo turno das eleições e o comportamento leniente diante dos bloqueios golpistas em estradas federais após a derrota de Jair Bolsonaro (PL).

No ofício enviado à Wikipédia, a Diretoria de Inteligência da PRF alega que houve “exposição indevida” de Vasques e afirma que “eventuais medidas” podem ser adotadas contra os responsáveis pela página.
Com informações de O Estado de S. Paulo