
A multa imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), à coligação do presidente Jair Bolsonaro, representa 46% do que o PL recebeu de fundo partidário nos primeiros dez meses de 2022, segundo informações da Folha de S. Paulo.
De acordo com dados da corte eleitoral, o partido do chefe do Executivo embolsou R$ 50,3 milhões de janeiro a outubro. Vale destacar que o dinheiro do fundo é usado para manutenção dos partidos.
O PP e o Republicanos também fazem parte da coligação, e se considerada, a penalidade significa cerca de 15% do total recebido pelas três legendas nesse período de dez meses. O Republicanos recebeu R$ 48 milhões e o PP, R$ 52,6 milhões.
Moraes aplicou uma multa de R$ 22,9 milhões à coligação do ex-capitão por litigância de má-fé nesta última quarta-feira (21). Além disso, o magistrado determinou o bloqueio dos fundos partidários das três legendas até o pagamento da penalidade imposta.
O PL, mandatário, apresentou o pedido nesta última terça-feira (22). Moraes considerou que a ação do partido não apresenta qualquer indício ou prova de fraude que justifique a reavaliação de parte dos votos registrados pelas urnas. O ministro ainda classificou o pedido como “esdrúxulo e ilícito.