No apagar das luzes, governo Bolsonaro faz bloqueio bilionário na educação

Atualizado em 28 de novembro de 2022 às 20:35
Bolsonaro caneta judiciário
Jair Bolsonaro promove corte de R$ 1,68 bilhão do Ministério da Educação (MEC)

O governo Bolsonaro promoveu o bloqueio de R$ 1,68 bilhão do Ministério da Educação (MEC) e outros R$ 224 milhões de universidades federais. A determinação foi publicada na tarde desta segunda (28) no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

Foram afetados diversos Institutos Federais e instituições como a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a UFV (Universidade Federal de Viçosa) e diversos centros federal de educação tecnológica, conhecidos como a CEFETs. A justificativa oficial para tais cortes é “cumprir a regra do teto de gastos”.

Os bloqueios não foram anunciados publicamente e constam somente no Siafi. O documento é assinado pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), pela Secretaria Executiva (SE) e pelo Ministério da Educação (MEC).

Guilherme Boulos, deputado federal eleito por São Paulo, criticou a medida e disse que a decisão foi tomara por Jair Bolsonaro enquanto está “escondido em Brasília”. “É, sem dúvida, o pior governo da História do país”, afirmou.

Randolfe Rodrigues também criticou a medida. O senador diz que o presidente “se tranca no [Palácio da] Alvorada, mas ainda ataca o povo pobre”. “Ele quer destruir a educação brasileira a todo custo. Não permitiremos”, afirmou o parlamentar.

Até outubro desse ano, o governo Bolsonaro já havia bloqueado R$ 2,4 bilhões do orçamento do MEC. O valor é a somatória dos R$ 1,34 bilhão cortados entre julho e agosto e R$ 1.059 bilhão em setembro.

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Caique Lima
Caique Lima, 27. Jornalista do DCM desde 2019 e amante de futebol.