
Nesta terça-feira (13), o jornal britânico The Guardian disse que os atos terroristas protagonizados pelos simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL) aconteceram ao “estilo 6 de janeiro”, dia da invasão do Capitólio dos Estados Unidos promovido por eleitores do ex-presidente norte-americano Donald Trump após alegarem fraude nas votações nacionais:
Apoiadores fanáticos do presidente cessante do Brasil, Jair Bolsonaro, incendiaram carros e ônibus e tentaram invadir a sede da polícia federal na capital do país, no que um comentarista chamou de tentativa frustrada de provocar uma turbulência no estilo de 6 de janeiro.
A violência eclodiu na noite de segunda-feira depois que o político de esquerda que derrotou Bolsonaro nas eleições históricas de outubro – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – teve sua vitória oficialmente ratificada pela Justiça Eleitoral do Brasil.
Várias horas depois, bolsonaristas radicais que querem o resultado derrubado invadiram o coração de Brasília, depois que um membro de seu grupo radical foi preso por supostamente tentar incitar a violência que impediria Lula de tomar posse em 1º de janeiro.
A Reuters disse que testemunhas viram extremistas, muitos vestindo camisas amarelas do Brasil que simbolizam o movimento de extrema-direita do presidente, confrontando forças de segurança do lado de fora de uma sede da polícia federal. A polícia usou granadas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. (…)
O surto de violência, que supostamente havia diminuído na manhã de terça-feira, provocou temores de que poderia haver mais agitação antes da posse de Lula. (…)