
Um servidor do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) é investigado pela Polícia Civil por suspeita de vazar informações para grupo neonazista. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Joinville, cidade onde mora o assessor jurídico, nesta quinta (15). A informação é do g1.
O tribunal, em nota, afirmou que não foi notificado sobre o caso e “tão logo seja acionado, o TJ analisará o caso com a devida atenção e tomará todas as medidas legais cabíveis”.
A operação apreendeu celulares e computadores, segundo o delegado Arthur Lopes, responsável pelo caso. O assessor é investigado por violar sigilo funcional e deve responder como coautor do crime, que é previsto no Art. 325 do Código Penal.
De acordo com a polícia, um pedido de busca e apreensão contra um investigado e partes de relatório policial foram encaminhados para outros neonazistas pelo assessor jurídico antes mesmo da análise do juiz. O inquérito que foi vazado apura associação criminosa armada formada por seis pessoas que se dedicavam à produção caseira de armas de fogo e cometimento de crimes raciais.
Os seis investigados estão presos no sistema prisional de São Miguel Oeste desde outubro.
A investigação contra o servidor também apontou que ele vazava informações sobre outros casos criminais, cíveis e trabalhistas, além de fazer pesquisas para terceiros. O suspeito trabalha em home office em uma Vara Criminal de outra cidade.