Advogado de Bolsonaro, Wassef atribui terrorismo em Brasília a “infiltrados”

Atualizado em 14 de janeiro de 2023 às 11:10
Wassef e Bolsonaro, que está sem máscara
Wassef, advogado de Bolsonaro, e o presidente – Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (13), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que ele tenha relação com os atos terroristas promovidos por seus simpatizantes nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8).

Por meio de uma nota, o advogado Frederick Wassef afirmou que o ex-capitão “sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos” e que “sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição”. A nota também atribui que os atos de vandalismo foram protagonizados por “infiltrados”.

A manifestação foi enviada à imprensa depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acatou a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar se o ex-presidente incitou a ação dos manifestantes golpistas.

O nome Bolsonaro na investigação ocorre um dia após vir a público a apreensão de um documento, agora sendo chamado de “minuta do golpe”, para o então presidente declarar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Leia a íntegra da nota:

O [ex-]presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição. O [ex-]presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população.

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