
O governo Lula calcula ter uma base de pelo menos 20 parlamentares entre os 32 prováveis integrantes da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos golpistas. A análise foi feita por líderes governistas no Congresso Nacional e discutida durante reunião com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, articulador político do governo. A informação é do g1.
O Palácio do Planalto decidiu que vai deixar a decisão sobre os cargos de comando do colegiado para a próxima semana. A instalação da comissão deve ocorrer somente após o feriado de 1º de maio e a gestão petista trabalha com esse calendário para reforçar o apoio na CPI e garantir o comando do grupo.
Negociações e reivindicações da base devem ser discutidos nesta semana. Entre os requerimentos que a base do governo deve discutir estão a convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu o pedido de criação da CPMI nesta quarta (26) e criou a comissão. Com a leitura do requerimento, a instalação do colegiado deve ser oficializada em ato no Diário Oficial da União.
Os integrantes da comissão serão indicados pelos líderes partidários e devem ser divididos entre governistas e a oposição a partir do tamanho de cada bloco. A disputa entre as siglas geralmente ocorre em torno da presidência e da relatoria da CPI.