
Nesta quarta-feira (3), a Rússia acusou a Ucrânia de tentar realizar um ataque ao Kremlin, sede do governo russo em Moscou. O objetivo da ofensiva ucrâniana seria assassinar Vladimir Putin.
A acusação foi realizada pela própria administração e reportada por agências de notícias da Rússia. A alegação ocorreu em meio aos rumores de uma aguardada contraofensiva ucraniana na guerra.
O Kremlin disse que considerou o ataque uma “ação terrorista planejada”, informou a RIA, principal agência de notícias do país.
“O Kremlin avaliou essas ações como um ato terrorista planejado e uma tentativa de assassinato do presidente na véspera do Dia da Vitória, o desfile de 9 de maio. O lado russo se reserva o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando achar adequado”, afirmou.
Dois drones teriam sido utilizados na tentativa de ataque, mas foram desabilitados pelos sistemas de defesa da Rússia.
Putin não ficou ferido e não houve danos materiais aos edifícios. Mesmo após o ocorrido, o presidente russo não mudou sua agenda e seguia trabalhando normalmente.

Nomeada de “operação militar especial” por Vladimir Putin, o conflito entre Rússia e Ucrânia teve seu início no dia 24 de fevereiro de 2022. Um fim para o conflito ou uma possível trégua entre ambas as nações parece muito distante ainda.
O número de mortes na guerra não é preciso, mas estima-se que milhares de vidas já foram perdidas desde o início do conflito.
Em novembro do ano passado, o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior dos EUA, afirmou que 100 mil soldados russos, 100 mil ucranianos, além de 40 mil civis da Ucrânia já haviam sido mortos ou feridos, segundo reportagem da “BBC”.