
Foto: Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou em Londres nesta sexta-feira (5) para a coração do rei Charles III e foi recebido pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak. Eles tiveram uma reunião, em que discutiram o potencial da relação entre Reino Unido e Brasil.
Lula e Sunak também falaram da guerra na Ucrânia e concordaram que a invasão da Rússia é inaceitável. No encontro, o primeiro-ministro ainda prometeu doar cerca de R$ 500 milhões ao Fundo Amazônia.
Leia declaração do governo britânico na íntegra
“O primeiro-ministro deu as boas-vindas ao presidente Lula da Silva em Downing Street hoje, antes da Coroação de Sua Majestade, o Rei Charles III, amanhã.
“Os líderes discutiram o grande potencial da relação entre Reino Unido e Brasil, inclusive nas áreas de saúde, pesquisa & desenvolvimento e tecnologia.
“Em relação ao comércio, os líderes concordaram que é importante trabalhar em conjunto para enfrentar as barreiras comerciais e desbloquear investimentos entre os dois países.
“O primeiro-ministro elogiou a liderança do presidente Lula no combate às mudanças climáticas e recebeu bem suas reflexões sobre a preocupante situação da Amazônia.
“O Reino Unido vai contribuir com cerca de meio bilhão de reais (80 milhões de libras) para o Fundo Amazônia para ajudar a combater o desmatamento e salvar a rica biodiversidade da região, acrescentou o primeiro-ministro.
“Essa contribuição está ligada à Parceria dos Líderes para Florestas e Clima, lançada na COP27, outro forte sinal do compromisso do Reino Unido com a proteção da Amazônia, disse o primeiro-ministro.
“Os líderes também discutiram a situação da Ucrânia e concordaram que a invasão da Rússia é inaceitável, assim como a morte de civis inocentes.
“A paz é do interesse de todos, concordaram ambos os líderes.
“O primeiro-ministro disse que, enquanto as forças da Rússia permanecerem na Ucrânia, será impossível para o país encontrar a paz e reiterou a necessidade de a comunidade internacional continuar pressionando o presidente Putin a retirar suas tropas.
“Os líderes concordaram em manter contato próximo e estão ansiosos para se encontrarem no G7, no final deste mês, e na cúpula do G20 de 2024, que será sediada pelo Brasil.”