
Rita Lee é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias no DCM. Entrevista com o jurista Lenio Streck. Veja o DCMTV.
Morreu nesta terça-feira (09), aos 75 anos, em São Paulo, Rita Lee Jones de Carvalho, a Rainha do Rock no Brasil. Ela recuperava-se de um câncer no pulmão, quando teve que ser internada às pressas e não resistiu. Recentemente, seu marido, o músico Roberto de Carvalho, publicou uma foto da artista em seu Instagram, para marcar sua volta às redes.
Sua trajetória
Nascida em 31 de dezembro de 1947 em São Paulo, de uma família de classe média paulistana, Rita era a filha mais nova do dentista Charles Fenley Jones (1904–1983), paulista descendente de imigrantes norte-americanos.
Vendeu 55 milhões de álbuns numa carreira que se iniciou na década de 60 como vocalista dos Mutantes, a maior banda de rock do Brasil, que misturava elementos da MPB com rock psicodélico e experimental. Lançou quatro álbuns seminais com os irmãos Arnaldo (com quem viria a se casar) e Sérgio Baptista.
O trio era à frente de seu tempo na música e na atitude. No festival da Record de 1968, ela se apresentou fantasiada de noiva, um escândalo na época. Pegara emprestado da atriz Leila Diniz. Tocaram a estranhíssima “Caminhante Noturno”. Nunca tiveram o sucesso que mereciam.
Em 1972, Rita foi expulsa dos Mutantes e seguiu carreira solo. Seu primeiro álbum, “Build Up”, foi lançado em 1970 com participação dos ex-companheiros do grupo.