
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava em Belo Horizonte, em Minas Gerais, quando soube que havia se tornado inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última sexta-feira (30).
O motivo da viagem do ex-capitão ao estado foi o sepultamento do ex-ministro da Agricultura no governo Ernesto Geisel, na ditadura militar, Alysson Paolinelli. Ele também acompanhou o cortejo, que ocorreu no cemitério Parque da Colina, no bairro de Nova Cintra, na região Oeste da capital mineira. A informação é do jornal O Globo.
Logo depois, o ex-mandatário foi à churrascaria Adega Steak House, onde se encontrou com parlamentares mineiros. Vale destacar que a coletiva de imprensa que ele concedeu após a decisão do TSE ocorreu no interior do estabelecimento localizado em Gutierrez, também na região Oeste.

Antes de deixar a capital mineira, Bolsonaro esteve em um salão de beleza na região Noroeste da capital para cortar o cabelo. Após finalizar o serviço, posou para fotos com alguns de seus simpatizantes no local. No fim da tarde, ele retornou para Brasília e foi recepcionado com gritos de “inelegível” por parte da oposição.
Após falar com jornalistas, o ex-chefe do Executivo seguiu para a sua residência, no bairro Jardim Botânico, onde mora desde que deixou a Presidência. Neste sábado (1°), Bolsonaro ainda não fez nenhum aparição pública.
Por 5 votos a 2, o TSE tornou Bolsonaro inelegível durante oito anos, a contar de 2022. A decisão se deu pelos ataques, sem provas, que o ex-presidente fez ao sistema eleitoral brasileiro em uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto, em julho do ano passado.
Os ministros entenderam que houve abuso de poder e que Bolsonaro usou os meios de comunicação de maneira indevida.