
A perícia realizada no apartamento de Zé Celso, após o incêndio que levou a sua morte, reforça a tese de que o fogo começou em um aquecedor no quarto do dramaturgo.
O laudo pericial produzido pelo Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública paulista traz fotos do equipamento e da destruição causada pelas chamas. As imagens mostram que o revestimento das paredes do quarto de Zé Celso se desfez com o fogo.
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Segundo o perito responsável pela análise, Fábio André Massa, as chamas danificaram “diversos materiais, objetos e mobiliário que se encontravam no interior do imóvel, bem como as superfícies das paredes e tetos, tanto pela ação direta das chamas quanto pela propagação de fumaça e fuligem”.
Ele destaca que “não foi possível precisar a causa do evento, porém a análise dos elementos técnicos-materiais coligidos no local levaram o relator a admitir como viável a possibilidade de o incêndio ter iniciado em virtude do contato entre um corpo de capacidade ígnea (aquecedor), com materiais de fácil combustão que ali existiam (tecido, espuma, madeira etc.)”.
Veja as fotos:
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Uma parcela do acervo de manuscritos do dramaturgo foi atingida pelo fogo, mas toda sua obra teatral e grande parte de seu trabalho já haviam sido digitalizadas.
O apartamento onde Zé Celso morava fica no sexto andar de um prédio, na Rua Achiles Masetti, na Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista. Ele era vizinho do marido, o diretor Marcelo Drummond, que também sofreu queimaduras no incêndio e inalou fumaça ao resgatar Zé Celso do local. Os dois apartamentos são os únicos daquele andar, que permanece interditado.
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Familiares de Zé Celso relataram no boletim de ocorrência, registrado no 36° Distrito Policial (DP) da Vila Mariana, que o aquecedor no quarto do dramaturgo já havia provocado outro princípio de incêndio, há dois ou três anos. Na ocasião, o fogo foi rapidamente controlado.