Por que não vivo sem o Goodreads

Atualizado em 22 de fevereiro de 2015 às 19:19

Goodreads

Desde que eu me lembro, estar em uma biblioteca ou livraria, com aquele cheirinho de café e com as pessoas ocupadas em procurar determinados livros, sempre foi um ambiente muito confortável – estar entre os livros, sabendo que cada um deles foi escrito por pessoas diferentes (e mais: saber que, em diferentes partes do mundo, pessoas tomaram a iniciativa de expor suas ideias, expor suas opiniões e contar histórias diferentes sobre pessoas que nem mesmo existiram) é uma sensação das mais encantadoras.

Escolher uma capa interessante ou um título intrigante, selecionar um entre os milhares de livros disponíveis lendo apenas alguns trechos ou a contra capa pode ser complicado. É sempre possível que o livro não valha as horas que vou passar lendo, ou até mesmo criando teorias sobre eles.

O Goodreads surgiu com esse propósito específico. Para mim, ele faz o papel de um conhecido que tem o mesmo gosto por determinados livros, como alguém que te liga para dizer: “Sabe, acabei de terminar um livro que você vai amar”. Ou seja, é um aplicativo que faz o serviço de uma ferramenta que seleciona tudo o que já foi lido e apreciado como filtro para indicações futuras.

Outro ponto do Goodreads que me atrai muito é o fato de ter indicações por gênero. É agradável poder ler um livro pertencente a determinado gênero do qual não tenho muito conhecimento, e ter essa base que é, mais do que a sinopse e a indicação dos usuários, a opinião de pessoas de diversos lugares, culturas e gosto falando exatamente sobre o livro, criando as mesmas teorias que eu criei sobre ele ou teorias completamente opostas que me fazem ver a história com outros olhos, além do bônus que é nunca ler um livro “sozinha”. Ou seja, sempre vão ter outras pessoas lendo o livro, ou pessoas que já o leram para comentar sobre aquele personagem que eu odiei, ou sobre um final que eu possa ter detestado.

Assim sendo, o Goodreads faz um ótimo trabalho como rede social para os amantes de livros e de boas histórias, e também como aquela segurança de que o livro que eu vou ler tem tudo a ver com os meus gostos e ideias.

Giovanna Ortega
Aos 17 anos, Giovanna é uma amante de livros, Ewan McGregor e toda espécie de lixo moral. Gosta de fofocar e de brincar com seus adoráveis cachorrinhos.