Pochmann posta capa de livro em meio a linchamento da mídia: “O professor é o inimigo”

Atualizado em 27 de julho de 2023 às 17:54
Marcio Pochmann

O economista Márcio Pochmann se manifestou, de maneira oblíqua, sobre a perseguição que está sofrendo por parte da mídia, especialmente a Globo, a serviço de Simone Tebet e do neoliberalismo.

Pochmann vem sendo alvo de uma tentativa de assassinato de reputação, liderada por Míriam Leitão, desde que seu nome foi aventado, e depois confirmado, para presidir o IBGE.

Nesta quinta, dia 27, ele postou o seguinte comentário: “Interessante abordagem de como opera a coalizão neoconservadora”. Estava recomendando um livro chamado “O professor é o inimigo: uma análise sobre a perseguição docente no Brasil”.

A sinopse na Amazon:

O Brasil vivencia nos últimos anos uma conjuntura que reúne episódios graves e constantes de ataques aos direitos humanos. Somado a este fator temos a retirada de direitos sociais básicos, como o acesso a alimentação, moradia, saúde, educação e trabalho. Um cenário onde o desmonte do Estado, a desproteção social e a insegurança da população são direcionados para uma suposta ameaça de destruição da família e da ordem moral hegemônica.

Para falar sobre a construção deste novo inimigo, Pâmella Passos e Amanda Mendonça recuperam a trajetória de um dos grandes responsáveis por esta invenção: o Movimento Escola sem Partido (MESP). Tal movimento, ao defender uma suposta neutralidade pedagógica, acusa educadores de influenciar seus alunos exercendo sobre eles um poder de persuasão comparado a uma patologia.

O MESP passou a reunir uma diversidade de atores, combinando, fundamentalmente, setores da direita intelectual e partidária do país, a cúpula religiosa cristã e setores do empresariado brasileiro — uma atuação combinada de agentes através de uma coalizão conservadora em defesa da “escola neutra”. Consolida-se um cenário em que a família está em risco, a educação das crianças corre perigo e o professor é parte importante desta ameaça.