
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) deflagrou uma campanha nas redes sociais pedindo que empresas demitam funcionários que comemoraram a morte do influenciador de extrema-direita americano Charlie Kirk. O parlamentar publicou que “o movimento começou” e orientou seguidores a denunciar casos dentro de ambientes de trabalho.
A iniciativa surgiu após a repercussão do assassinato de Kirk, morto a tiros em 10 de setembro nos Estados Unidos. Para Nikolas, manifestações de comemoração diante do crime seriam sinais de “extremismo” e não poderiam passar sem consequências. O deputado classificou como inaceitável que empregados usem situações de violência como forma de ironia ou celebração.
Charlie Kirk, de 31 anos, era fundador da organização conservadora Turning Point USA e conhecido por posições alinhadas à direita norte-americana. Ele foi morto durante um evento em uma universidade nos EUA, e o caso teve grande repercussão internacional, com investigações em andamento para apurar as motivações do crime.
O movimento começou: demita os verdadeiros extremistas de sua empresa. Denuncie.
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) September 12, 2025
Nikolas tem se apresentado como um dos principais defensores de Kirk no Brasil. Em diversas postagens, afirmou que a morte do extremista representa um ataque ao conservadorismo mundial e precisa gerar respostas políticas e sociais, inclusive em território brasileiro.
A campanha provocou críticas instantaneamente. Internautas apontam risco de perseguição política dentro de empresas. Para eles, a proposta representa cerceamento da liberdade de opinião e um uso indevido de denúncias trabalhistas para fins ideológicos.
Até o momento, empresas não se manifestaram oficialmente sobre a pressão feita pelo deputado.