A cem dias da eleição, Bolsonaro acelera uso da máquina para impulsionar campanha

Atualizado em 22 de junho de 2022 às 6:37
Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução

A medida que a eleição se aproxima, em segundo lugar nas pesquisas de intenção e enfrentando condições adversas na economia, o presidente Jair Bolsonaro vem acelerando o uso da máquina, institucional e de gastos, para tentar dar tração à candidatura à reeleição.

O titular do Planalto vem forçando o alinhamento de ministros e políticas de governo a seus discursos interesses eleitorais, em áreas como a gestão da Petrobras e da crise dos combustíveis e a sua campanha de descredibilizar o processo eleitoral brasileiro. Os gestos incluem demissões de ministros, pressão sobre dirigentes das estatais, articulação de mudança na Lei das Estatais, criação de uma CPI e tentativa de associar sua imagem ao Auxílio Brasil

Para analistas, as iniciativas demonstram improviso e até mesmo um desespero por parte do governo. O exemplo mais claro ocorre na ofensiva contra a Petrobras, com tentativas de interferir no preço dos combustíveis, apontado em pesquisas como uma das suas principais fontes de desgaste entre eleitores.

Para tentar conter o aumentos nos preços dos combustíveis, Bolsonaro já trocou, em um intervalo de dois meses, duas vezes o presidente da Petrobras e uma vez o ministro de Minas e Energia.

Além disso, o chefe do Executivo vem tentando determinar o “fim da pandemia”, na propaganda de campanha, Bolsonaro tem afirmado que, sem pandemia, terá mais poder de ação em um eventual segundo mandato.

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