A empresária Rosangela Lyra, criadora do movimento Política Viva, foi econômica nas palavras, mas definiu com clareza o pensamento da elite intelectual paulistana sobre o novo posto a ser ocupado por Regina Duarte no âmbito da Cultura.
“A cinemateca não merece isso”, escreveu em uma rede social a ex-presidente da Dior no Brasil.
Após uma passagem hilária de menos de 3 meses pelo comando da Cultura, em que não fez absolutamente nada, nem sequer mandar cartas de condolências para familiares de expoentes mortos do setor no país, a atriz acertou uma saída honrosa para baixo da Secretaria: ganhou um cargo na Cinemateca de SP.
Sediada em São Paulo, no bairro da Vila Mariana, a três minutos e meio dos Jardins, onde Regina mora, a Cinemateca abriga um acervo de 250 mil rolos de filmes e cerca de 1 milhão de documentos sobre o audiovisual do país, mas não dispõe de recursos e sua manutenção é precária.
Sua gestão estava a cargo de uma Ong, mas o contrato venceu e não foi renovado.
“Ela relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP”, informou Bolsonaro no Twitter, num vídeo gravado com Regina após a atriz perguntar se estava mesmo sendo “fritada”.
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