A coragem de Fabiano Trompetista diante dos tanques e a covardia do golpista Aécio com o voto impresso

Atualizado em 11 de agosto de 2021 às 10:49
Aécio Neves

A terça-feira de desfile militar em Brasília teve um herói e um pústula, um homem corajoso e um covarde que resumiram o dia.

Aécio Neves se absteve na votação da PEC do voto impresso na Câmara. O mesmo sujeito que que insuflou o golpe de 2016, o playboy que atirou o país no pântano, o pai de Bolsonaro, mostrou novamente sua cara.

Foi o único a ficar no muro. Em nota, se justificou com a balela de que “esse debate foi contaminado por uma polarização intensa que tirou dele a racionalidade necessária”. 

“Por isso, optei por me abster na votação dessa terça feira. Espero  que possamos, em um ambiente menos conturbado, retomar em futuro próximo, provavelmente após 2022, o debate desse tema que interessa ao país e à própria democracia”, afirmou.

O PSDB orientou o voto “não”, mas catorze parlamentares ficaram ao lado de Bolsonaro e do golpismo. Apenas doze tiveram a decência de obedecer a orientação.

O PSDB é centrão. Enquanto o vagabundo Aécio se acoelhava, Fabiano Leitão, o Trompetista, encarava de peito aberto os tanques lata velha que invadiram a capital federal.

Sozinho, fez o comboio parar, numa cena que evocava o estudante chinês na Praça da Paz Celestial, em Pequim.

Só saiu depois que a polícia o arrancou de lá, amassando seu instrumento, dando um exemplo de arrojo e dignidade a quem estava com medo de um golpe. 

Entre Aécio e Fabiano, não há dúvida de quem é imprescindível para o Brasil e tem futuro e quem é um cadáver político insepulto, mal cheiroso e acessório de fascistas.