Fernanda Torres é negacionista do bem.
A atriz se recusa a tomar a vacina da AstraZeneca, que está sendo aplicada no Rio, sob a justificativa de que muitas mulheres de sua família tiveram casos de trombose.
Ela teria consultado seu médico, que sugeriu a Pfizer ou Coronavac.
É um desserviço e uma estupidez.
Não faz o menor sentido do ponto de vista científico. Se é verdade que houve orientação médica, pior ainda.
O correto é tomar qualquer imunizante contra a covid-19 o mais rápido possível, uma vez que a doença causada pelo vírus é muito mais grave do que possível reação que ela possa enfrentar.
Principalmente se você tem trombose.
A única contraindicação é para pessoas alérgicas aos componentes da fórmula e menores de 18 anos, por não terem sido testados ainda.
Vacinar é um ato solidário e só funciona para a coletividade se mais de 50% da população receberem as duas doses de forma massiva e rápida, barrando a disseminação, proliferação e mutações para novas cepas, talvez até resistentes aos imunizantes.
O efeito de uma Fernanda Torres pode ser ainda mais danoso para a opinião pública.
Em entrevista a um site de TV, ela contou que abandonou o time de otimistas que acreditavam que a pandemia iria ensinar empatia e solidariedade a todos os seres humanos.
Não precisava virar uma versão global da Capitã Cloroquina.