Por Luis F. Miguel
A diferença entre Freixo e Bolsonaro é uma bala perdida?
Respondendo a uma pergunta sobre a chacina no Rio, Bolsonaro expressou solidariedade à família do policial morto – e nada mais.
No tuíte, Freixo vai um pouco além e se solidariza também com a família da pastora que passeava de carro quando foi alvejada.
E os outros mortos? Definidos como “suspeitos” por uma polícia brutal e incompetente, executados sem direito a julgamento pelo Estado que devia proteger suas vidas… Sobre eles, nada.
Freixo se colocou na política como um liberal progressista vinculado ao discurso dos direitos humanos. Para viabilizar sua candidatura ao governo do Rio, deu vários passos na direção da direita.
O que restava, o que mantinha a diferença de sua candidatura, era o compromisso com a reforma do aparato repressivo.
Parece que até isto está cedendo diante do oportunismo eleitoral.
Não são palavras de ocasião. É preciso construir apoio na sociedade para enfrentar a coalizão entre polícias e milícias. Quando se abre mão de fazer esse debate, para surfar no senso comum reacionário, a batalha já está perdida.
O preço dos votos que Freixo espera ganhar agora (e que provavelmente nem ganhará, aliás) é a redução brutal de sua capacidade de implementar mudanças.
(Originalmente publicado no FACEBOOK do autor)
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