Por Moisés Mendes em seu blog
Leiam essa declaração, publicada nas redes sociais, a respeito dos indiciamentos dos golpistas, e tentem identificar o autor:
“Recebo com preocupação e indignação a notícia sobre a operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira para investigar uma tentativa de golpe de Estado e as ameaças de assassinato ao presidente Lula, ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro Alexandre de Moraes. A defesa da democracia impõe que saibamos conviver com as diferenças, respeitando a vontade do povo expressa nas urnas. A tentativa de eliminar adversários políticos, inclusive ameaçando as suas vidas, é deplorável sobre todos aspectos possíveis e demonstra um completo desprezo pelos valores democráticos e civilizatórios. Comprovados os indícios, todos os envolvidos nesta trama, em todos os níveis, precisam receber uma punição rigorosa. Qualquer ação que vise desestabilizar nosso sistema democrático deve ser severamente combatida. Só há um lado a ser defendido nesse momento: o lado da democracia, da legalidade e do respeito às instituições”.
Recebo com preocupação e indignação a notícia sobre a operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira para investigar uma tentativa de golpe de Estado e as ameaças de assassinato ao presidente Lula, ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro Alexandre de Moraes.…
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) November 19, 2024
O autor é o governador gaúcho tucano Eduardo Leite, que em 2018, sabendo de quem se tratava, e sabendo muito bem, abriu voto para Bolsonaro.
Depois, para montar o governo e retribuir apoios, montou uma estrutura sustentada em boa parte por gente da extrema direita.
E agora se diz consternado com a tentativa de golpe puxada por seu ex-líder. Um dos aliados de Leite era o deputado, que seria eleito senador, Luis Carlos Heinze.
Heinze disse nessa quinta-feira em entrevista à Rádio Gaúcha que as eleições de 2022 foram fraudadas, mas só na votação e apuração para presidente da República.
O senador foi da turma da copa e da cozinha do primeiro mandato de Leite no Piratini e depois saltou fora ou foi expelido, por atritos e conveniências, quando ser bolsonarista de ocasião deixou de ser um bom negócio para o governador.
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