A direita rococó é mais perigosa do que a direita sem dramas de consciência. Por Moisés Mendes

Atualizado em 11 de outubro de 2019 às 11:36
Jair Bolsonaro. Foto: CARL DE SOUZA/AFP

O fascismo avança. A reforma administrativa de Bolsonaro pode prever o que seria inimaginável, a proibição de filiação partidária de servidores públicos.

E no Rio grande Sul a base policial da direita rococó, que ajudou a eleger o bolsonarista disfarçado de tucano, prepara-se para a perda de direitos dos brigadianos e dos bombeiros.

A direita brasileira no poder é um fenômeno, porque recebe apoio incondicional de quem mais adiante irá maltratar.

E está apenas no começo no Estado o projeto de total liberação da área ambiental a todo tipo de criminoso.

A estratégia dos bolsonaristas dissimulados engana quem quer ser enganado. É fofa com arte e cultura e flexível na área dos costumes, mas entreguista do patrimônio público e implacável com direitos sociais, professores, servidores, ambientalistas.

A direita rococó é mais perigosa do que a direita sem dramas de consciência.