A grandeza de Dilma sobre o ataque a Bolsonaro, o homem que saudou um torturador no impeachment

Atualizado em 7 de setembro de 2018 às 12:45

O comentário de Dilma a respeito do ataque a Bolsonaro é um exemplo de civilidade.

“Lamento muito a violência e o episódio ocorrido. Não concordo que o debate político seja feito com ódio ou se recorra à violência. O ódio não pode ser semeado. Não é assim que ganhamos respeito ou fazemos política”, escreveu no Twitter.

Bolsonaro é aquele que disse o seguinte na votação do impeachment:

“Nesse dia de glória para o povo brasileiro tem um nome que entrará para a história nessa data, pela forma como conduziu os trabalhos nessa casa. Parabéns, presidente Eduardo Cunha. Perderam em 1964. Perderam agora em 2016”, começou.

“Pela família e pela inocência das crianças em sala de aula que o PT nunca teve, contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo Exército de Caxias, pelas nossas Forças Armadas, por um Brasil acima de tudo e por Deus acima de todos, o meu voto é sim.”

Ustra, ex-chefe do DOI-Codi, morto aos 83 anos em setembro de 2015, foi acusado pelo desaparecimento e assassinato de pelo menos 60 pessoas.

O culto à morte e à barbárie é próprio do fascismo. Fiquemos com a civilização.