A Lava Jato, acossada, bate na porta de Serra depois de morto. Em mais 45 anos ela chega a Aécio

Atualizado em 3 de julho de 2020 às 9:24
Moro nos velhos tempos com Aécio e Temer

Acossada pelo PGR, desmoralizada (a parceria com o FBI é só a mais recente), a Lava Jato resolve mostra serviço.

Vai para cima de José Serra, denunciado por  lavagem de dinheiro transnacional.

A filha dele, Verônica, também. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo e no Rio nesta sexta-feira.

Em 2006 e 2007, Serra “valeu-se de seu cargo e de sua influência política para receber, da Odebrecht, pagamentos indevidos em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul”.

Segundo o MPF, foram cometidos crimes até 2014. Puxa, que surpresa.

Serra está morto politicamente (fisicamente, o senador é um mistério da ciência e da religião).

Janaina Paschoal já deu a letra de como isso será vendido: “A Lava Jato está na casa de PSDBistas. O PT vai dizer que foi a mando do FBI? Queria saber em que as teorias da conspiração dos jornalistas petistas (incluo aqui os PSOListas) diferem das teorias da conspiração de Oswaldo Eustáquio?”.

Daqui a 45 anos Dallagnol chega no Aécio.

Serra e Moro numa festa da Istoé