Leiam essa opinião, mais uma que traz a dúvida para os possíveis efeitos da descriminalização do uso de drogas e deixa a questão em aberto.
“Sou cético ainda quanto à possibilidade de distinguir o usuário do traficante com base na pequena quantidade da droga apreendida. De todo modo, governar é experiência, tentativa e erro fazem parte da grande aventura humana. Admito que talvez eu esteja errado e que a melhor política pública em relação às drogas seja a legalização. Ainda assim, errar nessa política pública compete ao legislador e não ao juiz. Desconheço país no qual tenha vindo do Judiciário a legalização do porte de drogas para consumo. Se for o caso, é a província do Legislativo fazê-lo, já que teria de ser acompanhado por uma reformulação de políticas públicas de saúde. Esperemos que o Judiciário tenha a sabedoria de deixar essa questão com o Congresso”.
É a opinião de Sergio Moro e está em artigo publicado esta semana na Gazeta do Povo.
Encontrei o texto ao acaso em pesquisa que fiz agora sobre a posição de alguns ocupantes de cargos públicos a respeito do assunto.
Esse trecho dá a entender que Moro até poderia, com bons argumentos de gente que estuda essa área, votar pela descriminalização do uso da maconha:
“Admito que talvez eu esteja errado e que a melhor política pública em relação às drogas seja a legalização”.
Sob Encomenda
A manchete calhorda da Folha, que se junta ao Globo e ao Estadão para espalhar medo e fazer com que o cerco final ao chefe dos muambeiros seja adiado.
“Ministros e aliados de Lula veem com apreensão eventual prisão de Bolsonaro”
É um texto especulativo, sem fontes e que não para de pé. Mas está aí para criar de novo o clima da véspera do 8 de janeiro.
E o interessante é que Aécio Neves está todos os dias nos jornalões dando palpite sobre alguma coisa. Estão tentando ressuscitar Aécio? Desistiram de Eduardo Leite?
Uma Dúvida De Todos Nós
E se daqui a um ano ainda estivermos dizendo que o chefe dos muambeiros pode ser preso nas próximas horas?
Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes