
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro têm tentado convencê-lo a não participar do ato pró-anistia desta quarta (7) em Brasília. Eles montaram uma operação para evitar sua presença na manifestação, mas o ex-mandatário está irredutível.
Segundo o Estadão, pessoas próximas a Bolsonaro dizem que ele não deveria ir à manifestação por conta de sua saúde. O ex-presidente passou três semanas internado após uma cirurgia para desobstrução do intestino e teve alta neste domingo (4).
A própria equipe médica recomendou que Bolsonaro fique de repouso, já que o procedimento pelo qual passou foi complexo e durou 12 horas. Há o temor de que ele tenha algum tipo de infecção se ficar em contato com muitos apoiadores.

Aliados também alegam que um possível fracasso da manifestação pode ter peso político para o ex-presidente. A previsão é que o evento seja esvaziado por ser em um dia da semana.
As estimativas mais otimistas do PL preveem entre 5 e 10 mil bolsonaristas em Brasília. Para políticos próximos, Bolsonaro deveria se resguardar no momento e deixar sua presença para manifestações mais robustas, com maior concentração de apoiadores.
O ex-presidente era contrário à ideia de fazer uma manifestação em Brasília, mas foi convencido por aliados a promover o ato no dia 7 de maio. Bolsonaro acreditava que um evento do tipo poderia acirrar o clima com o Supremo Tribunal Federal (STF).
O protesto ocorre após Bolsonaro e sete aliados se tornarem réus por tentativa de golpe. Ele acreditava que o ato poderia rememorar o ataque de 8 de janeiro em Brasília e prejudicar sua situação na Corte. O evento deve começar na Torre de TV, a cerca de 4 km da Praça dos Três Poderes, e seus apoiadores devem caminhar até o prédio do Congresso Nacional.
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