
A cúpula do Exército se surpreendeu com a operação da Polícia Federal desta terça (19) que prendeu militares golpistas que planejaram assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a coluna de Míriam Leitão no Jornal O Globo, membros da Força não suspeitavam do envolvimento do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo com o episódio. Ele era oficial do Estado Maior e do Comando das Forças Especiais.
Azevedo pediu para viajar ao Rio de janeiro para visitar o planejamento de segurança da 19ª Cúpula do G20 e participar de uma formatura das Forças Especiais.

Os tenentes-coronéis Ferreira Lima e Rafael Oliveira e o general Mário Fernandes, também presos nesta terça, já haviam sido alvos da operação “Tempus Veritatis”, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro deste ano contra militares e ex-ministros suspeitos de participar de trama golpista.
Lima estava afastado da posição de comando e Oliveira foi preso e usava tornozeleira eletrônica. O general também foi afastado do Exército após a operação e estava no Rio para acompanhar a formatura do filho quando foi detido.
Nos bastidores, membros do Exército dizem que estão acompanhando os avanços das investigações e que esperam que não existam mais surpresas. A Força afirmou que só vai abrir procedimentos internos contra os militares presos quando os processos criminais contra eles forem concluídos.
Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
?Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line