A realidade e a pesquisa. Por Moisés Mendes

Atualizado em 10 de junho de 2023 às 8:57
Lula sorrindo, de perfil, com bandeira brasileira de fundo
O presidente Lula (PT) – Foto: Ricardo Stuckert (PR)

Lula mandou a Petrobras baixar o preço da gasolina, dó diesel e do gás. A inflação está caindo.

O povo está voltando a comer carne. O emprego está melhorando.

O dólar cai todos os dias, as bolsas reagem, os investidores avisam que voltarão ao Brasil.

Lula revogou decretos de Bolsonaro que facilitavam o acesso às armas.

Ampliou a lista de remédios de graça da Farmácia Popular. Até anticoncepcional será dado gratuitamente.

Foi estancada a matança de yanomamis na Amazônia. A Polícia Federal destrói todos os dias acampamentos e máquinas de garimpeiros.

Lula reconquistou a confiança dos líderes mundiais e foi paparicado no G-7.

Os valores das bolsas de estudos nas universidades foram reajustados em até 200%.

A faixa de isenção do Imposto de Renda passou de R$ 1.903 para R$ 2.640.

Os servidores públicos terão correção de 9% nos vencimentos.

Mais de 70 milhões de brasileiros serão beneficiados pelo programa de abatimento na renegociação de dívidas.

A merenda escolar vai receber aumento de verbas de 39%.

Lula determinou que Petrobras, Correios e Empresa Brasil de Comunicação, entre outras empresas, não serão privatizadas.

Lula assina uma medida na área social por dia, beneficiando pobres, negros, quilombolas, mulheres, crianças.

Baixou decreto que reabilita a Lei Rouanet destruída pelo fascismo.

Decidiu que o povo merece ter acesso a um carro mais barato e levou pau dos que dirigem carrões nunca visto antes nas ruas do Brasil.

Os programas Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos foram relançados.

Aos poucos, as crianças voltam a ser vacinadas, depois das campanhas da extrema direita contra a imunização.

Bares e restaurantes esvaziados pelo bolsonarismo estão lotados de novo.
Lula se esforça todos os dias para pacificar o país.

E o que mostra a mais recente pesquisa do Ipec? Que Lula tem menos aprovação hoje do que em março. E que a confiança no governo também é menor.

O melhor é não se esforçar muito para tentar entender. Vamos esperar, para não sermos enredados em análises dos comentaristas de direita.

O que importa: que a avaliação de Lula continua boa entre os pobres e que melhorou entre os que recebem de 3 a 5 salários mínimos.

E o resto? O resto, de boa parte dos ricos e da classe média desorientada que havia pulado para o colo de Bolsonaro, ainda está incomodado com o que aconteceu em outubro. Mas vai se acostumar.

Texto originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes 

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