A seleção brasileira de todos os tempos

Atualizado em 28 de maio de 2014 às 15:56
O time de 70, universalmente considerado o maior de todos os tempos
O time de 70, universalmente considerado o maior de todos os tempos

Atualização: entra Luís Pereira na equipe principal e sai David Luiz.

É tempo de copa, e montei minha seleção brasileira de todos os tempos.

É subjetiva, naturalmente, como qualquer formação de time. Fiz um corte para o Brasil depois de 1958, e portanto posso ter cometido injustiças com os jogadores anteriores ao primeiro título mundial.

São duas equipes, titulares e reservas. São ambas ofensivas. A curiosidade, para mim, é a presença de vários jogadores de uma seleção que não foi campeã, a de 1982, dirigida por Telê, o maior treinador da história futebolística nacional.

Como a Hungria de 54 e a Holanda de 74, o Brasil de 82 é uma lembrança doída de quanto uma Copa do Mundo pode ser cruel e injusta.

Meus dois times são ofensivos, como foi sempre o futebol brasileiro até que a sinistra influência europeia nos corrompesse, no final dos anos 1970.

O time principal:

Gilmar (58-62) no gol. Carlos Alberto (70) na lateral direita. Mauro (62) e Luís Pereira(1974) na zaga. Nilton Santos (58-62) na lateral esquerda.

No meio, Falcão (82), Didi (58-62), Gérson (70) e Rivellino (70).

No ataque, Garricha (58-62) e Pelé (70).

A equipe reserva:

Marcos (2002); Djalma Santos (62), Bellini (58), David Luiz (2014) e Roberto Carlos (2002) na zaga.

No meio de campo, Clodoaldo (70), Zico (82) e Sócrates.

No ataque, Jairzinho (70), Tostão (70) e Ronaldo Fenômeno (2002).

Revejo os dois times. Maravilhosos. Na copa dos meus sonhos, eles fariam a final, e eu torceria pelo time titular por um motivo: Rivellino, o maior ídolo que tive no futebol, o Reizinho do Parque, como o chamávamos os que tivemos a sorte incrível de vê-lo jogar.