
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o general Lourena Cid, seu pai, serão ouvidos pela Polícia Federal nesta terça (18) sobre a nova joia descoberta por investigadores durante diligências nos Estados Unidos. O ex-auxiliar, por ter fechado um acordo de delação, terá que contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto trabalhava com o ex-presidente.
“Cid precisa esclarecer as circunstâncias dessa nova situação”, afirmou um investigador da Polícia Federal à coluna Radar na revista Veja. Eles apontam que o tenente-coronel, apesar de não ter sido o responsável por revelar as novas joias, não poderá mentir, omitir ou blindar amigos investigados por ser delator.
O ex-ajudante de ordens já alegou ter memória fraca para muitos episódios investigados em diversos depoimentos. Ele também costuma dizer que tudo o que sabe “está no celular e nos objetos apreendidos pela PF”, o que tem irritado agentes.
Investigadores afirmam que a delação será mantida se entenderem que a explicação de Cid é coerente. Caso identifiquem uma omissão de informações, o acordo pode ter outro rumo.

A PF convocou Mauro e Lourena Cid na semana passada para pedir esclarecimentos sobre a nova joia. O item foi descoberto após uma testemunha interrogada nos Estados Unidos relatar sua existência e dizer que a negociação sobre ela acabou não sendo concluída.
Andrei Rodrigues, diretor da PF, afirmou que a descoberta “atrasou a conclusão do inquérito”, mas “fortalece a investigação iniciada desde a apreensão no aeroporto”.
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