Ação contra urnas é “jogo de cena” para agradar Bolsonaro, disse Valdemar ao STF

Atualizado em 23 de novembro de 2022 às 9:39
Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto
Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto. Foto: Reprodução

O relatório do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que pede a anulação de parte dos votos do segundo turno das eleições, é apenas um “jogo de cena” para agradar o chefe do Executivo.

Em conversa na última segunda-feira (21), um dia antes da sigla entrar com a representação na corte eleitoral, o próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, teria confessado ao ministro do STF Gilmar Mendes sobre ter atendido a tal “demanda” do ex-capitão.

Segundo reportagem de Carla Araújo e Juliana Dal, no UOL, Valdemar se justificou para o magistrado dizendo que a representação é apenas para agradar Bolsonaro, que segue inconformado com a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Valdemar tentou justificar a iniciativa, mas sinalizou que sabe das dificuldades para que ela prospere. Além disso, na avaliação do entorno do mandatário, com a ação, o presidente do PL passa a ter o discurso de que “tentou reverter a injustiça sofrida por Bolsonaro”.

Até mesmo aliados do atual presidente destacam que a ação do PL não terá nenhum efeito, no entanto, eles reforçam o discurso de que Bolsonaro tem o direito de pedir apuração, já que ele ainda continua a afirmar que foi vítima do “sistema”.

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