Daniel Castro e Márcia Teixeira do site Notícias da TV informam que, abaixo da meta de 30 pontos de média no Ibope, O Sétimo Guardião já tem mais de 90 capítulos escritos e seguirá sem intervenção por parte da direção da Globo. A trama de Aguinaldo Silva foi muito bem avaliada na primeira pesquisa com grupos de discussão formados por telespectadores, na semana passada. O clima nos bastidores é tranquilo. A emissora atribuiu a queda da audiência, que afeta toda a sua programação, ao fim de ano e ao horário de verão.
Ao contrário do quem vem se especulando, não está ocorrendo cortes nos capítulos na ilha de edição. O Notícias da TV teve acesso aos roteiros dos 42 primeiros episódios, entregues pelo autor à produção bem antes de as gravações começarem. Vinte oito capítulos foram exibidos até agora. Somente os da semana da estreia sofreram corte –não por uma questão de aceitação do público, mas por sua duração exagerada.
Para se ter uma ideia, o primeiro capítulo tinha 99 cenas, quando a média por episódio de tamanho normal oscila entre 45 e 60 cenas. O diretor artístico da produção, Rogério Gomes, o Papinha, explicou ao elenco o motivo dos ajustes realizados para cumprir as exigências de tempo da programação. De lá para cá, a trama não passou por nenhuma outra alteração.
Aguinaldo Silva e Papinha estão chateados com as informações que foram publicadas nos últimos dias sobre uma suposta crise nos bastidores da novela. Eles têm acalmado todos os envolvidos na produção de O Sétimo Guardião.
Não houve, pelo menos até agora, nenhum desentendimento entre Silva, Papinha e Silvio de Abreu, diretor de teledramaturgia da Globo. Abreu, aliás, está de férias, fora do Brasil.
As gravações estão em ritmo acelerado devido à proximidade das festas de fim de ano. Papinha e sua equipe de diretores montaram um cronograma para que todos consigam folgar no Natal e no Réveillon, o que nem sempre é possível em uma novela das nove que está no ar.
Aguinaldo Silva já entregou à equipe o capítulo de número 60, que vai ao ar em 19 de janeiro. Pessoas próximas ao novelista dizem que ele prometeu não medir esforços para fazer do folhetim um sucesso. A novela marca seu retorno ao gênero do realismo fantástico.