
O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP) enfrenta novas acusações legais este ano, sendo agora réu por abuso de autoridade e constrangimento ilegal durante uma operação policial, após ter sido acusado de agressão e ameaças à ex-companheira em 2023, conforme informações do G1.
Em outubro do ano passado, Da Cunha já havia se tornado réu por violência doméstica contra Betina Grusiecki, em Santos, litoral paulista, após a ex-companheira alegar que ele a agrediu e tentou estrangulá-la durante uma discussão em seu apartamento.
Recentemente, em fevereiro deste ano, a Justiça novamente o tornou réu, desta vez por abuso de autoridade e constrangimento ilegal durante um caso de sequestro ocorrido em julho de 2020, na Zona Leste de São Paulo. Na ocasião, Da Cunha filmou a operação de resgate, na qual obrigou o sequestrado e o sequestrador a voltarem ao cativeiro para que ele pudesse se retratar como o responsável pelo resgate, divulgando o material nas redes sociais e para a imprensa.
O sequestrado era acusado pelo “tribunal do crime” de estuprar uma adolescente da comunidade, acusação que ele nega. O julgamento do segundo caso contra Da Cunha ainda não foi marcado na Justiça comum. Ele permanece respondendo em liberdade, assim como no processo de violência doméstica.
As penas para condenações por abuso de autoridade podem variar de 1 a 4 anos de prisão ou multa, enquanto para constrangimento ilegal a punição é de 3 meses a 1 ano de detenção ou multa. Caso o total de pena ultrapasse 4 anos de reclusão, a demissão automática da Polícia Civil é determinada pela Justiça.
O processo criminal segue sob sigilo. O promotor Adolfo Sakamoto Lopes, responsável pela acusação contra Da Cunha, não fez comentários sobre o assunto.
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