André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos, preso na quarta-feira (7) acusado de ter arremessado uma garrafa de plástico com explosivos e fezes durante o ato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Cinelândia, no centro do Rio, foi autuado por crime de explosão, pela polícia do Rio.
Ele afirmou ao ser preso em flagrante que não possui inclinação política ou ideológica e que praticou o ato como forma de protesto “a uma alegada polarização ideológica que prejudicaria o futuro do país”.
Segundo a Polícia Civil, os policiais militares disseram que o homem foi correndo ao encontro deles e disse que estava sendo perseguido. Testemunhas relataram que ele havia jogado algo que explodiu no meio do evento. O homem e as testemunhas foram encaminhados para a 5ª DP – Mem de Sá.
No depoimento, as testemunhas disseram que Brito jogou o explosivo em forma de garrafa PET por cima da divisória metálica do ato político. Elas disseram ainda que, logo em seguida, ele foi em direção aos policiais.
O explosivo foi apreendido e passará por perícia para análise da composição das substâncias. O celular de Brito também foi apreendido. A polícia pediu à Justiça a quebra do sigilo dos dados para esclarecer as motivações do crime e a eventual participação de outros envolvidos.
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