
A estreia da CPI do Genocídio no Senado não deixou dúvidas sobre os desmandos cometidos por Bolsonaro na gestão da pandemia. A fuga de Pazuello é só um indício do amadorismo do governo para enfrentar as investigações.
Entre outras coisas, descobriu-se que Carlos Bolsonaro organizou um encontro com médicos da ‘equipe paralela’ do presidente para forçar o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a alterar a bula da cloroquinha, colocando ali que se tratava de um medicamento adequado para o tratamento precoce da covid.
Por motivos óbvios a ideia não andou. Seria um crime submeter a Anvisa a uma farsa sem pé nem cabeça que só encontra respaldo entre negacionistas como Bolsonaro e seu séquito de seguidores.
Carluxo será convocado para depor e explicar a história.
“O que ele faz nas reuniões ministeriais?’, perguntou Guilherme Boulos. ‘Será que também vai fugir se a CPI pedir explicação?’
Provavelmente, sim.
Qualquer um sabe que o filho desajustado do presidente não tem condições mentais tampouco psicológicas para ser interrogado numa CPI. É um doido varrido, como já mostramos aqui.