Advogado bolsonarista de réus do 8/1 é condenado por “má-fé”

Atualizado em 26 de setembro de 2023 às 15:41
O advogado Claudio Luis Caivano e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Claudio Luis Caivano, advogado bolsonarista que defende três réus pelo 8 de janeiro, foi multado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) por “má-fé”. Ele acionou o tribunal três fezes contra o Google alegando que o YouTube removeu indevidamente um vídeo de seu canal. A informação é da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

O conteúdo do advogado foi retirado do ar, segundo a plataforma, por desinformação sobre a Covid-19. Mesmo assim, ele moveu três processos contra a empresa que controla o YouTube.

Para o juiz Mario Chuvite Junior, houve litigância de má-fé no caso e ele estava gerando um tumulto processual. “Salta aos olhos. Revelando-se temerária tal prática autoral, que atenta contra a regularidade processual e o respeito que se deve ter com as decisões judiciais e a ordem legal”, afirma o magistrado.

Atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília
Foto: Reprodução

O bolsonarista é defensor de Renata Maria da Cruz, Marcela Tatiane de Oliveira Santos e Gerson Luiz dos Santos. Todos foram presos pelo ataque terrorista de 8 de janeiro e se tornaram réus em maio por incitação ao crime e associação criminosa.

Dois dias depois do ataque terrorista, ele foi visitar golpistas na prisão e disse que o país está “vivendo num estado de exceção”. A declaração ocorreu na live do senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Em 2020, ele foi condenado por proferir xingamento xenofóbicos contra o zelador do prédio onde morava. Na ocasião, ele ameaçou o idoso, disse que sabia usar armas de fogo e o chamou de “nordestino” e “cabeça chata”. A pena aplicada a ele foi de 1 ano e 2 meses de prisão em regime aberto, mas foi substituída pela prestação de serviços comunitários.

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