
Os advogados do cantor Gusttavo Lima irão recorrer ao Tribunal de Justiça de Pernambuco para solicitar que a decisão que concedeu liberdade à advogada Deolane Bezerra também seja estendida ao sertanejo. A medida busca revogar a prisão preventiva decretada contra ele nesta segunda-feira (23).
A prisão preventiva, que não tem prazo definido, foi determinada como parte da Operação Integration, que investiga a participação do artista em auxiliar duas pessoas a deixarem o país. A mesma operação também levou à prisão da influenciadora digital.
A decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que liberou Deolane Bezerra, impôs restrições à famosa, como a proibição de mudar de endereço ou se ausentar de sua residência sem autorização judicial. Além disso, ela está proibida de frequentar ou tomar decisões relacionadas a empresas envolvidas na operação, bem como de promover plataformas de jogos.

O advogado Nelson Wilians, que representa Gusttavo Lima, declarou à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo que pedirá a revogação da prisão do cantor sem restrições, argumentando que seu cliente realiza shows em todo o Brasil e precisa se deslocar frequentemente.
Além de Deolane, outras figuras investigadas, como o CEO da Esportes da Esporte, Darwin Henrique da Silva Filho, e Solange Bezerra, mãe da advogada, também foram liberados.
Nelson Wilians, que também representa o proprietário da casa de apostas VaideBet, José André da Rocha Neto, e sua esposa, Aislla Rocha, informou que ambos estavam foragidos, mas foram incluídos na decisão de soltura desta segunda-feira (23).
“Na sexta (20), quando fizemos o pedido para os donos da VaideBet, a prisão de Gusttavo Lima não tinha sido decretada. Vamos entrar agora com o pedido de extensão para o cantor”, afirmou o profissional.