Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (28), os advogados do ex-presidente Lula (PT), Valeska e Cristiano Zanin Martins, comemoraram a decisão da ONU que reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro acerca dos processos contra o petista.
O Conselho de Direitos Humanos da entidade também entendeu que os direitos políticos do ex-presidente foram violados nas eleições de 2018 e que o vazamento de conversas dele com a família foi abusivo.
No evento, que aconteceu no hotel Grand Mercure Ibirapuera (na Rua Sena Madureira, 1335, São Paulo), Zanin se mostrou eufórico com o parecer da ONU. “Essa é uma decisão histórica. Uma vitória não apenas do presidente Lula, mas de todos aqueles que acreditam na democracia e no Estado de direito. E reforça tudo que sempre dissemos na defesa do presidente Lula”, afirmou.
Ele ainda destacou que Lula “não teve direito a um julgamento justo e imparcial” e “foi julgado por um juiz parcial, Sergio Moro”, ressaltando que o petista “foi privado indevidamente de participar das eleições de 2018”.
Ainda segundo Zanin, o ex-presidente “jamais perdeu o seu estado de inocência”. “Foram 7 anos de uma perseguição política, arbitrária e assimétrica, que deve ser reparada. E cabe ao governo brasileiro, em 180 dias, dizer como irá reparar”, disse ele, lembrando que a ONU deu 180 dias para que o governo Bolsonaro dê ampla publicidade em seus canais oficiais ao texto, que será publicado ainda hoje.
Veja como foi a coletiva:
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