Aécio é a cara da classe média brasileira. Por Mauro Vaz Júnior

Atualizado em 23 de abril de 2018 às 11:32

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POR MAURO VAZ JÚNIOR

Ninguém disse que ia ser fácil

Aécio bateu todos os recordes da burrice na história política do Brasil. Conseguiu superar Lacerda, que pediu o golpe em 64 e acabou destruído politicamente. Aécio nasceu para ser presidente. Neto de Tancredo, criado a leite com pêra, estudou nos melhores colégios, mal adentrou a maioridade e já ocupava cargo público.

Tantos perderam eleição e foram presidentes.

Bastava esse ignóbil dizer “reconheço a derrota, trabalharei pelo país e daqui 4 anos estarei novamente à disposição do eleitor”, assistindo a imprensa sangrar o PT, superaria facilmente o traste sem carisma do Alckmin na preferência do eleitorado da oposição.

Mas não.

Tinha que atirar o país na merda. Foi ao senado conclamando todo tipo de extremismo dizer que não deixaria Dilma governar em hipótese alguma, pararia as instituições, embargaria todas as votações no congresso.

Agora tá aí fodido, destruído, sendo sangrado pelo próprio cartel de imprensa que lhe estendia o tapete vermelho e lhe coroava rei do Brasil. Aécio é tucano mas esqueceu que não é paulista. E como diz o Capitão Nascimento, o sistema é foda, dá a mão pra não perder o braço.

Aécio é a cabeça que precisa rolar para legitimar a condenação ilegal de Lula e pavimentar o caminho de Alckmin.

Aécio é a cara da classe média brasileira. Acha que manja, mas no final toma no rabo.