Agências da ONU e grupos de ajuda pedem cessar-fogo em Gaza: “Isto é inaceitável”

Atualizado em 6 de novembro de 2023 às 11:49
Logo da ONU – Organização das Nações Unidas. (Foto: Reprodução)

Chefes de 18 agências das Nações Unidas e grandes organizações de ajuda emitiram uma declaração conjunta no último domingo (5), apelando a um “cessar-fogo humanitário imediato” em Israel e nos territórios palestinos.

“Durante quase um mês, o mundo tem observado o desenrolar da situação em Israel e no Território Palestino Ocupado com choque e horror com o número crescente de vidas perdidas e dilaceradas”, diz o texto.

“Já se passaram 30 dias. Já é suficiente. Isto deve parar agora”, afirma a declaração, assinada pelos chefes da Organização Mundial da Saúde, Unicef, CARE International, Save the Children, Programa Alimentar Mundial e Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), entre outros.

Os signatários qualificaram o ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel, que matou mais de 1.400 pessoas e deslocou dezenas de milhares, de “horrível” e também disseram que o assassinato de civis em Gaza foi um “ultraje”.

Palestinos removem cadáver dos escombros de prédio destruído após ataque israelense ao campo de refugiados de Jabaliya, Gaza. (Foto: Reprodução)

Mais de 9.700 pessoas foram mortas em ataques aéreos promovidos pelo Exército de Israel em Gaza desde o início do conflito, segundo as autoridades de saúde palestinas em Ramallah, utilizando dados extraídos de fontes médicas do território controlado pelo Hamas.

“Toda uma população está sitiada e sob ataque, sem acesso aos bens essenciais para a sobrevivência, bombardeada nas suas casas, abrigos, hospitais e locais de culto. Isso é inaceitável”, diz outro trecho do comunicado.

Os autores também destacaram o preço que o conflito teve sobre os trabalhadores humanitários: “Dezenas de trabalhadores humanitários foram mortos desde 7 de outubro, incluindo 88 colegas da UNRWA – o maior número de vítimas mortais das Nações Unidas alguma vez registado num único conflito”

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